5 Investimentos alternativos para fugir da crise

Luiz Maia


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Em momentos de crise como a gerada pela pandemia da Covid-19, costumamos repensar velhos hábitos. Alguns que, inclusive, se tornam completamente inviáveis nesse cenário.

A maneira como você investe seu dinheiro é uma delas.

Você pode ainda não ter sentido com tanta intensidade esses impactos, mas eu te garanto: muita gente já sentiu.

Principalmente quem tinha como principais ativos na carteira produtos de renda fixa ou ações.

Já falamos aqui no blog sobre como montar um gráfico de alocação de ativos de forma inteligente e que sirva como mitigação de riscos.

Hoje, vamos nos aprofundar em investimentos alternativos parta fugir da crise.

O que são investimentos alternativos?
Como o próprio nome já diz, investimentos alternativos são uma maneira diferente de investir, fugindo do modelo tradicional praticado pela maioria dos bancos e corretoras.

Na maioria dos casos, os investimentos alternativos possuem baixíssima correlação com o mercado financeiro, e estão lastreados em produtos palpáveis. Isso porque são ativos originados em outros lugares não convencionais.

Como por exemplo, um ativo judicial que se transforma em investimento, ou então uma empresa que precisa antecipar um valor para sí e dá em troca os futuros recebimentos que terá, e assim por diante.

São formas diferentes de ter uma rentabilidade atrativa que não estão dentro do seu home broker. Os ativos reais, que vêm da economia real, como os recebíveis que citei no último parágrafo, são um exemplo de investimento alternativo para fugir da crise.

Leia: Ativos Reais x ativos financeiros: guia completo
Os ativos alternativos nem sempre foram visados, mas essa realidade acabou mudando.

Isso porque lá em 2008, durante a crise do subprime, os grandes investidores PRECISAVAM encontrar uma maneira de continuar rentabilizando muito, mas sem se expor à Bolsa que caía cada vez mais.

A renda fixa até era uma opção, mas o retorno era baixo e era preciso diversificar mais e estabilizar as oscilações e o risco de sua carteira, servindo inclusive como uma saída para crises futuras.

Foi assim que esses ativos começaram a se popularizar.

Lá nos Estados Unidos, os investidores começaram com bens de consumo de luxo, como vinhos, pedras preciosas e obras de arte.

Já aqui no Brasil, ainda não disseminamos tanto esse mercado de ativos alternativos como nos EUA.

O investimento em vinhos e pedras preciosas pode estar apenas nascendo no nosso país, mas outras formas de investir também estão sendo maturadas aos poucos e não estão muito atrás.


Fonte: Terraço Econômico

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